De olho nas atuais tendências do mercado, o hatch Citroën C3 ressurge com traços inspirados nos utilitários esportivos

| DIáRIO MS NEWS


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Um dos principais lançamentos da indústria automotiva nacional deste ano chega às concessionárias com uma grande responsabilidade. Agora com a pretensão de evocar uma “atitude SUV' – apesar de, segundo a própria Citroën, continuar a ser um hatch compacto –, o novo Citroën C3 tem a missão de resgatar o maior sucesso nacional da marca francesa pertencente à Stellantis. Durante quase duas décadas, o C3, produzido no país de 2003 a 2020, foi o “puxador de vendas' no portfólio da fabricante. Também feito em Porto Real (RJ), o atual C3 com estilo inspirado nos utilitários esportivos teve uma “gestação' de quase dois anos até estrear nesta terça-feira, dia 30 de agosto. O modelo foi apresentado em sete versões, sendo duas de lançamento – as First Edition 1.0 e 1.6 –, que terão as primeiras 300 unidades vendidas exclusivamente online. A nova gama do C3 parte da Live 1.0, com preço de R$ 68.990, e continua com a Live Pack 1.0, a R$ 74.990, a Feel 1.0, a R$ 78.990, a Feel 1.6, a R$ 86.990, e a topo de linha Feel Pack 1.6, a R$ 93.990. Os preços das duas séries especiais são de R$ 83.990 para a First Edition 1.0 e de R$ 97.990 para a First Edition 1.6. Nas variantes com teto branco ou preto, a fatura cresce em R$ 1.300.

Desenvolvido globalmente com um investimento mundial superior a R$ 1 bilhão, o C3 adota uma variante da plataforma modular CMP, estreante no Polo Automotivo de Porto Real, que recebeu um investimento de R$ 220 milhões. O novo compacto chega ao mercado com 70% de nacionalização, incluindo os motores, produzidos em Betim (MG) e Porto Real.  “O novo C3 é uma parte crucial da estratégia da Citroën de alcançar quatro por cento de participação do mercado brasileiro até 2024', contabiliza Vanessa Castanho, vice-presidente da Citroën para a América do Sul. Para tentar alcançar o objetivo comercial – atualmente, tem apenas 1,30% entre carros de passeio e comerciais leves –, a marca francesa promete um crescimento de sua rede de concessionárias no país para mais de 180 pontos de vendas. “Com isso, teremos 80% de cobertura territorial, reforçando nosso respeito com o cliente antes, durante e após a compra', reforça André Montalvão, vice-presidente Comercial da Citroën.  

A objetivada “atitude SUV' associada ao novo C3 aparece em detalhes que aproximam o novo carro às características de um utilitário esportivo compacto – em uma proposta estética e mercadológica semelhante à do subcompacto Renault Kwid, apresentado em agosto de 2017 com o slogan “o SUV dos compactos'. A inspiração off-road do hatch da Citroën se expressa pelo design robusto, pelas linhas verticais e pelos vincos pronunciados ao longo de toda a carroceria. E é reforçada pela posição de dirigir mais elevada, pela altura em relação ao solo (18 centímetros) e pelos ângulos de entrada (23 graus) e de saída (39 graus). Os “Deux Chevrons' da logomarca, que remetem às engrenagens bi-helicoidais criadas por André Citroën há mais de cem anos, receberam uma nova leitura com linhas duplas se iniciando por meio das luzes de condução diurna (DRL) de leds nos faróis bipartidos, cruzando toda a dianteira até o centro. A frente tem um para-choque cuja parte central sempre será na cor preta, ao mesmo tempo em que protege o veículo de pequenos contatos cotidianos. Abaixo dos faróis, ficam as luzes auxiliares de neblina.  

Nas laterais, dentro da estratégia de marketing do produto, o C3 também agrega elementos evocando a estética off-road, começando pelas barras de teto longitudinais e passando pelos vincos que saem das extremidades da carroceria. Arcos nos para-lamas dão uma pitada de brutalidade ao visual e também protegem a lataria. O novo compacto da Citroën recebeu ainda os Airbumps – adereços plásticos aplicados nos para-choques e nas laterais, já adotados em outros modelos da marca, que têm função de proteger o carro em pequenos impactos. Na traseira, as lanternas se integram às linhas do veículo. O para-choque tem um amplo elemento preto na parte inferior que esconde as sujeiras acumuladas.

O novo C3 chega ao Brasil com duas opções de motores bastante “rodados' no mercado brasileiro – o 1.0 Firefly de até 75 cavalos de potência e 10,7 kgfm de torque e o 1.6 16V da família EC5 com até 120 cavalos e 15,7 kgfm, ambos bicombustíveis. O 1.0 Firefly marca a estreia da Citroën no segmento de motores 1.0 no Brasil. Já fartamente aplicado na Fiat, em modelos como os hatches Argo e Mobi, o propulsor tem corrente de comando “for life', sistema de pré-aquecimento de etanol e coletor de escape integrado ao cabeçote. O 1.0 Firefly está associado no novo C3 sempre ao câmbio manual de 5 marchas. Também veterano no mercado nacional e utilizado em modelos da Peugeot (208 e 2008) e da Citroën (C4 Cactus), o 1.6 EC5 tem sua calibração aliada ao comando de válvulas de admissão variável em fase. Esse motor pode ser associado no novo C3 à transmissão manual de 5 marchas ou à automática de 6 velocidades com opção de trocas sequenciais, além do modo “Eco'. O novo C3 traz de série indicador de trocas de marcha e monitoramento de pressão dos pneus em todas as versões.



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