Criança cai em Emei, quebra o fêmur e mãe acende alerta: 'não sei o que aconteceu'

Mãe contou que duas versões do caso foram apresentadas; Semed nega descaso

| TOP MíDIA NEWS/NATHALIA PELZL


Mãe contou que duas versões do caso foram apresentadas; Semed nega descaso - Crédito: Repórter Top
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Sem saber de fato o que aconteceu, assim a mãe de uma criança de dois anos, que teve fratura no fêmur após cair em uma Emei (Escola Municipal de Educação Infantil) no Jardim Colúmbia, em Campo Grande, está se sentindo. 

Ao TopMídiaNews, a mãe, que terá a identidade preservada, contou que recebeu a ligação no final da tarde da última sexta-feira (3). 

Inicialmente, segundo ela, foi informado que o menino havia acabado de jantar e caiu de joelhos após colocar a sandália. 

“Primeiro me falaram que ele tinha acabado de jantar, que colocaram a sandalinha nele e ele escorregou. Depois já me falaram que ele estava brincando com uma bola. Só que a fratura é muito grave, segundo o médico”, revela a mãe.  

No dia do ocorrido, a mãe foi com o filho na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Coronel Antonino, fez o raio-x, que constatou a lesão. 

Com a gravidade do machucado, a criança foi transferida para Santa Casa, onde o médico informou que teria que fazer a cirurgia ou engessar da cintura para baixo, opção escolhida pela mãe. 

A criança segue imobilizada da cintura para baixo. “Ele estava nessa EMEI desde agosto, tenho mais dois filhos, não sei como vai ser agora. A recuperação pode levar de dois a três meses”. 

A preocupação da mãe é com possível descaso em relação às crianças da unidade. Diante dos fatos, ela registrou boletim de ocorrência por lesão corporal dolosa.

Questionada, a SEMED (Secretaria Municipal de Educação) destacou que não teve descaso. 

A pasta pontuou que a criança estava em sala de aula - com apenas outros quatro alunos -, cumprindo as medidas de distanciamento social e se preparava para a saída quando levantou da carteira e escorregou sozinho. 

Segundo a nota, o menino não chegou a cair, porém, com o escorregão, uma perna foi para frente e a outra para trás (a perna esquerda). 

Em seguida, ainda segundo a nota, ele foi socorrido e a mãe informada. 

“Assim que ela chegou na unidade, a direção observou que a coxa esquerda da criança estava inchada e ele não conseguia colocar o pé no chão. A direção levou a mãe e a criança imediatamente à UPA Coronel Antonino, além de atender os outros dois filhos. Após exame de raio-x e avaliação médica no local, o garoto foi transferido para a Santa Casa. Ele não precisou passar por cirurgia, porém foi necessária uma manobra realizada no centro cirúrgico”, destacou a pasta. 

“Além disso, a perna esquerda foi totalmente imobilizada da cintura para baixo e parte da perna direita, para evitar que a criança se mexa e garantir a recuperação total”, complementou. 

A Semed garante que prestou todo o atendimento necessário à criança e à família desde o ocorrido, inclusive fornecendo itens de higiene, alimentação, recursos para transporte, além de acompanhamento social e psicológico. 

A pasta destacou que lamenta o ocorrido, mas reforça que agiu de imediato para garantir toda a assistência necessária, inclusive durante sua recuperação. 



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