Dólar avança e favorece cotações da soja e milho; veja as notícias desta terça

Cotação da moeda foi impulsionada sobe forte apreensão dos mercados em virtude do aumento de casos de Covid-19 nos Estados Unidos e Europa

| CANAL RURAL/POR FELIPE LEON, COM AGêNCIAS DE NOTíCIAS


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Cotações

Boi: oferta restrita dá suporte e impede quedas maiores, diz Safras & Mercados

Milho: frio pode voltar a pressionar os preços

Soja: câmbio favorece cotações nos portos

Café: arábica cai forte em Nova York e mais do que compensa avanço do dólar

No exterior: novo avanço da Covid-19 aumenta risco e bolsas caem

No Brasil: semana começa com mercados pessimistas seguindo cenário externo

Agenda:

Brasil: dados sobre as lavouras do Paraná (Deral)

EUA: licenças de construção em junho

EUA: construção de casas novas em junho

Boi: oferta restrita dá suporte e impede quedas maiores, diz Safras & Mercados

De acordo com a consultoria Safras & Mercado, a arroba do boi gordo abriu a semana estável com preços pouco alterados. Segundo o analista Fernando Iglesias, os frigoríficos ainda tentam compras abaixo da referência média em virtude das posições confortáveis das escalas de abate. Porém, a oferta restrita impede que as cotações tenham quedas mais acentuadas.

De acordo com os dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), na terceira semana de julho, foram exportadas 36,24 mil toneladas de carne bovina fresca, refrigerada ou congelada. Dessa forma, a média diária embarcada passou de 7,57 mil nas duas primeiras semanas do mês, para 7,44 mil toneladas na terceira, ou seja, uma pequena queda de 1,8% no ritmo exportado.

Milho: frio pode voltar a pressionar os preços

O indicador do milho do Cepea iniciou a semana em alta e o frio pode garantir novos avanços para os preços nos próximos dias. A cotação variou 0,14% em relação ao dia anterior e passou de R$ 97,34 para R$ 97,48 por saca. Assim sendo, no acumulado do ano, o indicador valorizou 23,94%. Em 12 meses, os preços alcançaram 96,93% de alta.

Nas três primeiras semanas de julho, o Brasil exportou 523,91 mil toneladas de milho, sendo 370,04 mil apenas na terceira semana. Dessa forma, a média diária exportada passou de 21,98 mil para 43,66 mil toneladas, um aumento de 98,6%. Por uma questão sazonal, a partir de agora, a tendência é que os embarques de milho ganhem corpo frente os de soja.

Soja: câmbio favorece cotações nos portos

Com a forte alta do dólar em relação ao real, o indicador da soja do Cepea para o porto de Paranaguá (PR) teve valorização. A cotação variou 0,29% em relação ao dia anterior e passou de R$ 170,39 para R$ 170,89 por saca. Dessa forma, no acumulado do ano, o indicador valorizou 11,04%. Em 12 meses, os preços alcançaram 46,35% de alta.

As exportações brasileiras de soja somaram 5,55 milhões de toneladas nas três primeiras semanas de julho, das quais 2,73 milhões foram embarcadas apenas na terceira semana. A média por dia útil exportada ficou em 462,54 mil toneladas e representou um aumento de 6,86% em relação ao observado em julho do ano passado.

Café: arábica cai forte em Nova York e mais do que compensa avanço do dólar

As cotações do café arábica negociado na bolsa de Nova York tiveram forte queda em virtude da apreensão dos investidores e dos fundos com o novo avanço de casos de Covid-19 na Europa e nos Estados Unidos. O vencimento para setembro recuou 3,07% e passou de US$ 1,6135 para US$ 1,5640 por libra-peso.

De acordo com a consultoria Safras & Mercado, no Brasil, apesar do forte avanço do dólar, os preços caíram seguindo Nova York. No sul de Minas Gerais, o arábica bebida boa com 15% de catação passou de R$ 865/870 para R$ 850/855, enquanto que no cerrado mineiro, o bebida dura com 15% de catação foi de R$ 865/870 para R$ 855/860 por saca.

No exterior: novo avanço da Covid-19 aumenta risco e bolsas caem 

O novo avanço de casos de Covid-19 observado em países da Europa e agora também nos Estados Unidos gerou forte pessimismo nos mercados globais, aumento do risco e levou as principais bolsas a terem fortes quedas. Nos EUA, o Dow Jones chegou a cair mais de 2%, enquanto o S&P 500 e o Nasdaq recuaram em torno de 1,0% a 1,5%.

A apreensão dos investidores é que os países necessitem voltar a adotar medidas de restrição de mobilidade e que isso afete a recuperação econômica. Apesar de os dados mostrarem sucesso da vacinação em evitar o crescimento de óbitos, os mercados acabam reagindo negativamente ao aumento disseminado de casos.

No Brasil: semana começa com mercados pessimistas seguindo cenário externo

O cenário externo negativo que pressionou os ativos brasileiros no encerramento da semana passada permaneceu e a bolsa teve forte queda, e o dólar uma alta expressiva no início da terceira semana do mês. O Ibovespa recuou 1,24% na passagem de dia e ficou cotado a 124.394, sendo esta a maior desvalorização diária do índice desde o último dia 8.

Enquanto isso, o dólar comercial avançou 2,64% e fechou o dia cotado a R$ 5,251. Apesar de o Brasil estar apresentando bons resultados nas recentes leituras dos indicadores macroeconômicos, além de observar uma consistente redução de casos e óbitos por Covid-19, o pessimismo externo prevalece e prejudica o desempenho do mercado brasileiro.



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